Os servidores de Poços de Caldas (MG) decidiram, em assembleia coletiva, nesta segunda-feira (10) encerrar a greve por reajustes no salário e no vale-refeição. A paralisação havia começado na quarta-feira (5) e afetado principalmente os setores da educação e saúde. Os servidores pleiteavam um reajuste salarial de 11,8% e aumento no vale-alimentação de R$ 700 para R$ 1.000, mas a primeira proposta da administração foi de aumento de 4,56% no salário e R$ 731 de vale-alimentação. Com a rejeição da proposta, a prefeitura atualizou os reajustes para 5% no salário e R$ 770 de vale-alimentação, mas segundo o Sindserv, a administração municipal queria revogar algumas cláusulas do Acordo Coletivo que estão vigentes há vários anos e, a assembleia rejeitou a proposta e optou pelo início da greve. Em entrevista coletiva à imprensa o prefeito afirmou que não poderia atender a reivindicação dos servidores porque o município já gasta 50,87% da receita com despesa de pessoal. Pela proposta do Sindicato dos Servidores, esse percentual subiria para 56,91%, o que, segundo ele, fere a Lei de Responsabilidade Fiscal. Após reunião com o prefeito e deliberação na assembleia, os funcionários aceitaram a proposta de proposta final da prefeitura de reajuste de 5%, e aumento do vale-refeição para R$ 780, o correspondente a 11,4%. Na avaliação do Sindicato dos Servidores Públicos de Poços de Caldas (Sindserv) houve avanços nas negociações do acordo coletivo que foi assinado.
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